O Ministério Público Federal (MPF) instaurou, nesta segunda-feira, 19, procedimento administrativo criminal para apurar a conduta dos internautas que fizeram comentários discriminatórios em matérias jornalísticas sobre o acidente com ônibus em Canindé. Os recados tiveram repercussão na Internet.
Segundo o MPF, desde domingo, já foram identificados e coletados dezenas de insultos a nordestinos em portais de notícias que veicularam o acidente na BR-020, em Canindé. O procurador da república Edmac Lima informou que a conduta dos acusados será investigada a partir da quebra do sigilo telemática dos usuários. Ele afirma ainda que a conduta deles pode ser enquadrada como crime de racismo, que prevê dois a cinco anos de prisão.
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